sexta-feira, 29 de abril de 2011

Como anda o seu iPad?

Nesta semana um amigo fez exatamente esta pergunta, pois estava interessado em comprar um tablet e queria saber se o aparelho seria realmente útil, e após mais de 6 meses de uso eu posso responder contando um pouco de minha experiência, que pode ser útil para quem pensa em comprar o equipamento.
Eu comprei o iPad pensando somente em testar o equipamento, mas com o tempo comecei a usar com uma frequência um pouco maior e percebi que o tablet poderia substituir alguns equipamentos portáteis e ter seu uso ampliado. A primeira vítima foi o PSP da Sony, que após a chegada do iPad ficou encostado na gaveta, pois apesar de ter excelentes controles físicos e grandes games, a quantidade de opções, o baixo custo dos jogos e facilidade de download e instalação, bem como a tela gigante acabaram fazendo uma grande diferença.
Outro ponto fundamental para o meu perfil de usuário foi a música e as inúmeras opções de aplicativos com a assinatura de “gente grande” como a Fender, Korg e Roland usados em conjunto com acessórios como o iRig para ligar baixos e guitarras e o microfone iRig Mic. É muito legal poder compor e gravar minhas músicas e trilhas de áudio em qualquer hora e lugar.
Na medida do possível tenho substituído os livros e revistas pelas versões digitais para leitura no iPad, e a troca valeu muito a pena e deixou minha casa mais limpa sem os livros e revistas de papel. Acabei acostumando com a leitura na tela e os livros e revistas de papel tiveram o mesmo destino dos meus CD’s, sendo substituídos pelas versões digitais e doados.
Utilizo o iPad sempre no início e final do meu dia de trabalho para a leitura de feeds RSS, emails, Twitter e Facebook, e levo sempre o tablet na mochila quando sei que não vou precisar trabalhar pesado, e posso dizer que o tablet já quebrou muitos galhos em situações de emergência.
Uma brincadeira interessante que faço com uma certa frequência até hoje é tentar trabalhar somente com o iPad por um dia inteiro, e na maior parte das ocasiões é totalmente possível, mas dependendo do tipo de trabalho executado existe uma perda de produtividade considerável, que no meu caso girou em torno de 40%, e tornou inviável o uso do tablet para o trabalho mais sério e pesado.
Apesar de usar para as mais diversas situações, o iPad acabou encontrando seu lugar para trabalhar com música e no entretenimento com games, livros, revistas, feeds e a navegação ocasional na web.
A verdade é que com o Notebook me sinto mais veloz e produtivo, executando qualquer tipo de tarefa sem precisar contar com versões reduzidas e adaptadas de aplicativos, com um peso pouco maior na mochila e uma autonomia de aproximadamente 7:30 hs de trabalho, o que certamente é mais do que o suficiente para um dia de trabalho fora de casa.
Eu ainda recomendo o uso de tablets como o iPad e o Xoom, mas nunca para substituir um notebook, principalmente para quem precisa de aplicativos mais completos para desempenhar um bom trabalho e não tem tempo a perder com limitações de hardware ou software. Com o tempo estas diferenças devem desaparecer, mas por hora ela ainda existe e deve ser sempre considerada.

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