sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nokia anuncia próximos passos em sua transformação

Acabei de receber um texto com o posicionamento oficial da empresa Nokia sobre o anúncio de hoje, que vale a pena ler. Em resumo, nas palavras da própria empresa. “Nenhum país da América Latina, incluindo o Brasil, será afetado pela reestruturação anunciada hoje.”.

Veja o texto na íntegra:
“Não há indústria no mundo hoje que se movimente tão rápido como a da tecnologia móvel. E, em um mercado tão dinâmico, é necessário fazer reflexões para manter-se competitivo e atrativo para seus milhares de consumidores. A Nokia refletiu e entendeu que deveria promover uma grande mudança. E esse foi apenas o primeiro passo de sua transformação.
O segundo passo foi criar uma clara estratégia de longo prazo para garantir um crescimento lucrativo. Na área de smartphones, a Nokia optou por construir um ecossistema atraente e inovador, junto com a Microsoft, usando o alcance global das duas empresas, seus produtos icônicos e serviços baseados em localização. Para os celulares, a Nokia vai realinhar e aumentar seus investimentos, buscando conectar o próximo bilhão de pessoas à internet, além de trazer grandes produtos e serviços interessantes ao mercado global de forma mais ágil. E, mais do que grandes produtos, a Nokia continuará a inovar e investir em futuras rupturas, novas formas de tecnologias que irão definir a indústria pelos anos a seguir.

Hoje é hora de a Nokia anunciar seus próximos passos nessa transformação.
A Nokia fez planos para alinhar sua força de trabalho global e moldar suas operações de acordo com nova estratégia, além de suportar as economias de custos projetadas, divulgadas na última semana. A Nokia planeja, até o fim de 2012, ter uma redução de 4 mil funcionários globalmente, de um total aproximado de 65 mil – não incluindo Nokia Siemens Network. Isso contempla cerca de 1.400 pessoas na Finlândia.
As reduções devem acontecer em fases até o fim de 2012, relacionadas com o portfólio planejado de produtos e serviços. As áreas que terão maior impacto serão as de P&D para Symbian e MeeGo. Adicionalmente, aproximadamente 3 mil funcionários estão planejados para se transferirem para a Accenture, empresa de consultoria, serviços de tecnologia e terceirização global, para dar suporte ao contínuo desenvolvimento do Symbian e outros serviços. Essa colaboração também inclui planos para a Accenture fornecer softwares móveis, serviços operacionais e de negócios para a plataforma do Windows Phone na Nokia, além de outros ecossistemas participantes. Seguindo as providências legais cabíveis em cada país, as conversas com os funcionários começaram hoje.
A Nokia também planeja consolidar suas unidades de pesquisa e desenvolvimento, para que cada uma delas tenha papeis e missões estratégicas e claras. A consolidação de locações e atividades aumentará a eficiência e velocidade da Nokia para desenvolver capacidades e competências em cada local.


“Na Nokia, temos agora mais claro nosso caminho a seguir, que foca em nossa liderança na área de smartphones, celulares e futuras rupturas de tecnologia”, afirma Stephen Elop, presidente e CEO da Nokia. “No entanto, com esse novo foco, também temos que enfrentar uma redução em nossa força de trabalho. É uma realidade difícil. Estamos trabalhando de forma bastante próxima com nossos funcionários e parceiros para identificar programas de recolocação no mercado de trabalho de longo prazo para as pessoas talentosas da Nokia”.
A transformação na Nokia também está em crescimento. Estamos incrementando nossa capacidade para desenvolver smartphones Nokia baseados na plataforma do Windows Phone, assim como aumentando nosso investimento geral em celulares, além de construir um time com foco em futuras tecnologias.
Agora, a Nokia vai criar um completo e abrangente programa de responsabilidade social para funcionários e para as comunidades que provavelmente serão afetadas pelas reduções em nosso quadro de funcionários. A Nokia investirá tempo, dinheiro e conhecimento em um programa de recolocação profissional em todos os lugares nos quais o impacto será sentido.
Nenhum país da América Latina, incluindo o Brasil, será afetado pela reestruturação anunciada hoje.”

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